Dia 1: Definição primitiva do conceito de meditação
(Texto do dia 6 de Março de 2017 no Dojô CiB)
(Texto do dia 6 de Março de 2017 no Dojô CiB)

De modo abrangente, costuma-se definir a meditação como uma prática na qual o indivíduo treina sua mente ou induz um modo de consciência. O objetivo dessa prática pode ser obter algum benefício, simplesmente reconhecer o conteúdo da mente sem identificar-se com ele ou meditar pela prática, como um fim em si mesmo. O termo “meditação” se refere a uma variedade muito ampla de atividades que incluem técnicas desenvolvidas para promover o relaxamento, alimentar uma sensação de energia interna ou tentar promover qualidades, sentimentos e emoções como compaixão, amor, paciência, generosidade e perdão. Um meditador especialmente ambicioso pode, por exemplo, almejar um nível de concentração sustentada sem esforço que o permita desfrutar de um estado indestrutível de bem-estar ao longo de todas as suas atividades cotidianas.
A meditação tem, comprovadamente, um efeito calmante e de direcionamento da atenção para dentro. Estados profundos dessa atenção podem ser descritos como “estar bem consciente do interior, sem estar consciente de nada que não seja essa própria consciência”.
Estas apresentações teóricas vão abordar a meditação num sentido abrangente, focado no seu aspecto de disciplina, presente em muitas culturas, no qual o praticante procura ir além da mente reflexiva, a “mente pensante”. Na prática vamos procurar transcender o pensamento lógico e discursivo rumo a um estado mais profundo e relaxado de consciência. Dito isso, é recomendável, em leituras futuras, manter a mente alerta e aberta para diferentes conceitos de meditação em diferentes contextos e tradições.
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